Lição 10 - Jesus e a sua família

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Jesus e a sua Família

O projeto “Family Strengths”, em Oklahoma, desenvolveu uma pesquisa junto das famílias, que contou com o apoio do Serviço de Extensão Cooperativa de Oklahoma. Trabalharam em conjunto com uma única finalidade: “descobrir famílias particularmente fortes” e identificar os fatores que as tornam assim. Foram encontradas nestas famílias as seguintes características:

  • Empreendem muitas coisas em conjunto.
  • Possuem bons padrões de comunicação.
  • São comprometidos uns com os outros. -Têm capacidade para lidar de modo positivo com as crises.
  • Expressam muito apreço entre si.
  • Possuem fortes convicções religiosas.

Detenhamo-nos na última característica: “Fortes convicções religiosas” Salmos 127:1. Uma pesquisa, realizada nos últimos anos, mostra que existe uma relação positiva entre religião, felicidade no casamento e felicidade familiar. Um alto grau de orientação religiosa leva a família a um compromisso com um novo estilo de vida espiritual que consiste, sobretudo, na consciencialização da presença de Deus. O estudo indica que nos lares onde se procura um relacionamento mais íntimo com Deus, há maior probabilidade de observar mais paciência entre os membros da família, os seus membros tornam-se mais perdoadores, mais dispostos a vencerem os maus sentimentos, mais positivos e mais capazes de apoio nos seus relacionamentos. Este “segredo” para a promoção de uma vida familiar equilibrada e recompensadora, consiste em promover o relacionamento da família com Jesus Cristo Mateus 18:20.

Quais algumas das características encontradas em famílias particularmente fortes?

Indique a(s) resposta(s) certa(s)

“Os membros da família onde Deus está presente tendem a ser mais perdoadores e dispostos a vencer os maus sentimentos”.

Assinale se a frase é verdadeira ou falsa

Cultivar a Presença de Jesus

Ter fé em Jesus Cristo é ter com Ele um relacionamento íntimo e significativo. Mas o próprio Jesus não age como uma pessoa comum. Ele não anda por aí, para que possamos vê-lo. Não conversa connosco, não nos escreve, nem nos telefona. Ele é uma pessoa, mas não é uma pessoa comum. Se, individualmente e em família, não O buscarmos, não poderemos relacionar-nos com Ele.

A fé não é uma fortaleza onde nos refugiamos para ficar acima dos conflitos e tribulações da vida. Não é uma fuga, é antes uma arma com a qual enfrentamos todas as batalhas e embates que se nos apresentam. A fé não nos coloca numa posição privilegiada em que podemos dispensar a experiência, e de onde contemplamos a realidade de Deus, numa espécie de esplendor à parte.

Se o casal deseja experimentar total unidade no casamento, deve unir-se no propósito de procurar encontrar-se com Deus. Sem unidade espiritual, estão mais de uma perfeita unidade na compreensão, aceitação um do outro, comunicação aberta e sincera sobre as diferenças e nos problemas da vida a dois, bem como um diálogo frutífero sobre a sexualidade. A unidade espiritual proporciona um poder superior aos casais que entram nessa dinâmica. Assim, cada cônjuge necessita de compreender a importância de juntos adorarem a Deus.

O que significa realmente adorar a Deus com o seu cônjuge? Será que se trata apenas da assistência regular do marido e da esposa aos serviços religiosos duma igreja? Isso ajuda sem dúvida, porém, a verdadeira adoração começa no coração do indivíduo.

Quatro importantes Meios de Adoração:

1. Devoção pessoal

É impossível viver uma vida espiritual saudável e coerente quando não existe um tempo separado para a devoção pessoal. O tempo que cada um dedicar ao relacionamento com Deus, ajudará certamente no fortalecimento do vínculo conjugal e familiar.

2. Oração

É importante desenvolver o hábito de uma vida de oração pessoal acompanhada do estudo da Bíblia e devoção. Mas também é importante que, diariamente, o casal tenha o hábito de orar juntos. O casamento pode ser completamente transformado quando, juntos, marido e mulher, se dirigem ao Senhor, regularmente em oração.

3. Culto familiar

Nesta época de tanta agitação e desenvolvimento, quase não se ouve mais falar de pais que reúnem em torno de si os seus filhos, para cantarem, lerem uma história, ler um versículo da Bíblia e orarem juntos. Perdeu-se de vista a importância do culto familiar, esse momento em que a família para e se reúne para adorar a Deus.

4. Frequência regular à Igreja

Quase todos os casamentos começaram e começam diante de um altar, numa igreja. Muitos casamentos fracassam porque o casal se esquece de voltar à igreja, para continuar a receber as bênçãos de Deus no seu casamento, no seu lar e na sua família. Participar regularmente das atividades de uma igreja é extremamente importante para o fortalecimento e união do casal, bem como de toda a família.

“Quando Cristo está no coração, vive na família. Pai e mãe sentem a importância de viver em harmonia com o Espírito Santo, de maneira que os anjos celestes, que ministram aos que hão de herdar a salvação, ministrarão para eles como mestres que são no lar, educando-os e preparando-os para a obra de ensinar os filhos. É possível ter no lar uma pequena igreja que honre e glorifique ao Redentor.” — Ellen White.

Muitas pessoas viram o filme “Titanic”, a história da infeliz viagem inaugural do soberbo navio que, em 1912, chocou com um iceberg no Atlântico Norte, e se afundou, roubando a vida a 1200 pessoas. Durante o dramático desenrolar da história filmada, ouve-se alguém perguntar várias vezes: “Quem é que está no comando aqui?” E, realmente, esta era a pergunta crucial: Quem os poderia orientar nesse momento de desastre iminente?

A história do Titanic ilustra bem a situação da família hoje. Ela é como um barco que sofreu uma terrível avaria. Nós também quase desejamos perguntar: “Quem é que está no comando aqui?” Quem é que pode salvar o casamento e a família da desgraça que os ameaça?

A Bíblia fala-nos de um outro barco que, uma noite, estava desgovernado, no meio de um mar turbulento e adverso. Os homens tinham feito tudo o que podiam, mas nada adiantou Marcos 4:37. Em desespero, os passageiros daquele barco voltaram-se para um homem que, estranhamente, estava a dormir profundamente no fundo do barco. Era Jesus. Apavorados, correram a acordá-l’O: “Mestre, nem Te preocupa que estamos todos prestes a afogar-nos? Então Ele repreendeu o vento, e disse ao mar: ’Aquieta-te!’ E o vento parou e houve grande calma. Então Ele perguntou-lhes: ‘Porque estavam com tanto medo? Ainda não têm confiança em Mim?” Marcos 4:38-40.

Aquela embarcação não se afundou, porque nela viajava um Homem que tinha autoridade sobre as próprias forças que a ameaçavam. Se Jesus Cristo estiver presente no nosso lar, conduzindo a nossa família, com toda a certeza esta não sucumbirá ao naufrágio. Quando Jesus assume o comando, os poderes que ameaçam fazer submergir o lar cristão recuarão. Se, porém, a família deixar Cristo a dormir lá no fundo do bote, é bem possível que não fique de pé diante da força das “ondas”.

A família cristã tem diante de si duas alternativas: ou dá a Jesus o direito de estar presente no lar, conduzindo todas as coisas, ou continua a esforçar-se ao máximo, remando com as suas próprias forças, enquanto as ondas dos problemas e das dificuldades que a rodeiam, se elevam cada vez mais.

Que alternativa escolherá? Isaías 55:6

A fé não nos protege das dificuldades da vida, mas arma-nos para enfrentarmos os combates que se nos apresentam.

Assinale se a frase é verdadeira ou falsa

Quais dos seguintes meios são considerados ‘adoração’?

Indique a(s) resposta(s) certa(s)

A minha oração

Pai, estou cansado de tentar e falhar; quantas vezes já me senti a afundar no meio da tempestade da vida... Por favor, toma tu o comando da embarcação e faz um milagre na minha vida. Protege a minha família e aumenta a nossa fé em ti.

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